O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal (PF), desta terça-feira (19), que investiga um plano de militares para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, comentou o senador em publicação na rede social.

Flávio Bolsonaro ainda destacou que as decisões judiciais não tem amparo legal e as classificou como “repugnantes e antidemocráticas”.

Para justificar o argumento ele citou o projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas.

As declarações foram feitas no X (ex-Twitter) depois da Polícia Federal prender quatro militares das Forças Especiais e um policial federal suspeitos de planejarem um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Entre os envolvidos na organização criminosa está o Coronel Hélio Ferreira Lima, que atuava em Manaus.

A operação, batizada de Contragolpe, mirou em agentes das Forças Especiais do Exército, conhecida como ´kids pretos’.

O plano envolvia o uso de veneno e explosivos para matar as autoridades em 15 de dezembro de 2022, três dias após Lula ter sido diplomado presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).