Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organiado (Gaeco), do Ministério Público, realizaram uma operação contra uma organização criminosa especializada em fraudes bancários. O grupo de criminosos seria responsável por causar prejuízo de R$ 40 milhões ao Banco do Brasil (BB).

Atualmente, a operação está na sua quarta fase e o golpe foi detectado e comunicado à polícia.

No total, foram cumpridos 16 madados de busca e apreensão contra 11 investigados entre as zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro, além de Niterói e São Gonçalo.

Além disso, também foram apreendidos seis celulares, dois notebooks e três CPUs, seis cartões de memória, tês HDs externos, 32 cartões magnéticos e também cinco pen drives.

Os criminosos usavam dos dispositivos eletrônicos clandestinos para acessar os sistemas internos de agências bancárias e para obter dados sigilosos de clientes, manipulando as informações para realizarem as fraudes financeiras, de acordo com a invstigação da polícia.

Os alvos do grupo foram agências no Recreio do Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de unidades em Niteróis, Nilópolis, Duque de Caxias e Tanguá. Esses ataques foram identificados desde dezembro do ano passado.

O Banco do Brasil divulgou uma nota sobre o caso, informando que o desdobramento da operação iniciada em julho começaram a partir da apuração interna. A instituição detectou irregularidades, que foram comunicadas à polícia.

“O BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição, adotou todas as providências no seu âmbito de atuação e colabora com as investigações”, afirmou em texto.

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) informou que os alvos da operação Chave Mestra estão sendo investigados por crimes de organização criminosa e invasão de dispositivos de informática.

As investigações tiveram início com dados levantados pela Unidade de Segurança Institucional do Banco do Brasil. Até o momento, os nomes dos suspeitos não foram revelados.

*Com informações da Agência Brasil.