O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, nesta terça-feira (26), o relatório final do inquérito da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula em 2022.
Moraes tirou o sigilo do relatório, mas manteve segredo sobre a delação premiada do coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O relatório foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a chegada do documento, o procurador-geral, Paulo Gonet, tem quinze dias para apresentar denúncia, pedir mais informações ou arquivar.
A PGR vai emitir um parecer sobre a consistência das provas que será direcionado ao ministro do STF.
O inquérito indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 ex-integrantes de seu governo por participação no plano golpista.
O texto sugere a morte de Luís Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Os investigados foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.