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PF revela que cinco generais recusaram apoiar o golpe

"Milícia digital" foi empregado para pressionar, atacar e expor os generais contrários ao golpe de Estado - Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

"Milícia digital" foi empregado para pressionar, atacar e expor os generais contrários ao golpe de Estado - Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relatório final da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado no Brasil revela que militares de alto escalão se opuseram à tentativa de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O documento destaca a postura legalista de alguns generais que resistiram às pressões para apoiar o plano golpista.

O relatório aponta que, como forma de retaliação, os militares que se opuseram ao golpe foram alvo de ataques de desinformação e difamação, principalmente nas redes sociais.

A chamada “milícia digital” foi utilizada pelos golpistas para atacar, pressionar e expor os generais que resistiram à tentativa de golpe.

Um dos exemplos citados no documento foi uma publicação em redes sociais, que descrevia os generais como “canalhas” e acusava-os de se aliar ao governo eleito, Lula.

A recusa dos militares que não concordaram em participar dos planos golpistas foi decisiva para evitar que a ideia pudesse sair do papel, segundo a investigação da PF.

A investigação segue em andamento, com novos desdobramentos sobre o envolvimento de outros membros das Forças Armadas e as ações de desinformação que visavam deslegitimar os generais contrários ao golpe.

Militares que se opuseram ao plano

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