Ministros do governo comemoraram a marca histórica desta sexta-feira (29): a taxa de desemprego caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados sobre a desocupação do país presentes na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, fez uma postagem na rede social X destacando o marco: “Nunca antes na história do Brasil o desemprego esteve tão baixo. No último trimestre, a taxa de desemprego alcançou o menor índice de todos os tempos”.
O titular da pasta destacou que a geração de empregos é um compromisso do governo Lula. “Gerar empregos e oportunidades sempre foi marca dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva“.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) fez uma brincadeira nas redes sociais: “Sextou, com S de serviço para todo mundo”
Para ele, o baixo índice de desemprego é “resultado do compromisso do presidente Lula de gerar oportunidade para todos os brasileiros e todas as brasileiras”.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também afirmou que “mais emprego e inflação baixa” é uma “obsessão permanente” do governo.
“Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida dos brasileiros. A revisão de gastos é diária e não terminou”, acrescentou Tebet.
Menor desemprego
No trimestre anterior, a taxa era de 6,8%, e no mesmo período de 2023, de 7,6%.
O número de pessoas desocupadas caiu para 6,8 milhões, o menor desde o trimestre encerrado em 2014.
Houve uma redução de 8% em relação ao trimestre anterior e de 17,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
Essa queda no desemprego reflete uma melhora significativa nas condições do mercado de trabalho no país.
Com isso, a população ocupada atingiu 103,6 milhões, um recorde histórico. Esse aumento foi de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% na comparação com o ano passado.
Além disso, o Brasil atingiu um recorde na taxa de ocupação, com 58,7% das pessoas em idade de trabalhar empregadas.