A Polícia Federal do Distrito Federal (PCDF) prendeu um grupo suspeito de vender derivados de maconha e um lubrificante chamado ‘Xapa Xana’.
Segundo informações dadas ao portal G1, o grupo vendia frascos do óleo, ilegal no Brasil, por cerca de R$ 929.
O produto, feito com tetrahidrocanabinol (THC), era o principal item do grupo. Eles usavam os Correios para realizar as vendas, que ajudaram na investigação, chamada Operação Aruanda.
O ‘Xapa Xana’ prometia orgasmos múltiplos, torpor e até tratamento íntimo feminino.
Segundo a propaganda do grupo, o lubrificante ativava neurotransmissores, como o óxido nítrico, quando aplicado na vagina.
Eles afirmavam que o produto tratava ressecamento e fissuras, sendo feito com flores de cannabis orgânica.
Além do lubrificante, o grupo realizava consultas ilegais, prescrevia medicamentos e praticava curandeirismo.
A produção dos produtos acontecia em um laboratório clandestino em Pirenópolis (GO), onde também fabricavam comestíveis com cogumelos alucinógenos (psilocibina) e maconha.
A investigação mostrou que os produtos não tinham autorização da Anvisa e eram vendidos em todo o Brasil, com foco no Distrito Federal.
O grupo também vendia drogas para animais de estimação, enviando para uma veterinária no DF. Entre os produtos estavam brownies e chocolates com alucinógenos.
A operação cumpriu dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em Anápolis (GO), Pirenópolis (GO) e no DF. Dois suspeitos foram presos em flagrante.
Os presos responderão por crimes como exercício ilegal da medicina, curandeirismo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. As penas podem chegar a 39 anos de prisão.
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