A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em colaboração com a Polícia Civil do Estado do Maranhão (PC-MA), lançou uma operação para desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes eletrônicas.

Esta ação faz parte de um esforço conjunto entre as equipes de repressão a crimes cibernéticos de ambas as instituições e focou em indivíduos envolvidos em complexos esquemas de estelionato e lavagem de dinheiro.

As investigações começaram após várias vítimas denunciarem que, ao tentarem comprar passagens aéreas em um site falso semelhante ao de uma empresa legítima, acabaram transferindo valores para contas fraudulentas através do sistema PIX.

De acordo com a PCDF o site atraía as vítimas, que acreditavam estar realizando transações legítimas, mas foram induzidas a transferir o pagamento para contas controladas pelo grupo criminoso.

Durante a operação, foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, dez mandados de busca e apreensão, além de ações de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos suspeitos, com o objetivo de desarticular financeiramente a organização.

A ação mobilizou equipes especializadas em Brasília/DF e Imperatriz/MA.

As investigações da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) revelaram que o grupo era dividido em dois núcleos: um operacional, responsável pela execução das fraudes e pela coleta de dados sensíveis, e outro financeiro, encarregado da lavagem do dinheiro obtido ilegalmente.

Esse esquema incluía a criação de sites fraudulentos e o uso de contas bancárias de “laranjas” para movimentar os valores.

Como muitos membros do grupo residiam em Imperatriz, no Maranhão, a competência da investigação foi transferida para a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PCMA.

As medidas cautelares foram cruciais para identificar e prender os envolvidos, além de interromper as atividades da organização.

A operação resultou na apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos, além do bloqueio de contas bancárias relacionadas aos investigados, o que ajudou a reunir provas e desmantelar a estrutura financeira do grupo.

Os suspeitos responderão por fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 26 anos.

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*Com informações da PCDF