Na tarde desta quarta-feira (2) o diretor de uma escola pública localizada no bairro da Redenção em Manaus denunciou o padrasto de duas alunas por abuso sexual, as alunas relataram ao diretor que estavam sendo abusadas sexualmente dentro de casa por seu padrasto, mas não tinha coragem de falar para mãe.

O diretor da escola acionou imediatamente o conselho tutelar, que foi verificar a situação das adolescentes.

“Nos recebemos a ligação por volta das 13h informando que tinha duas alunas muito assustadas, pois o padrasto aliciava elas sexualmente e também abusava as outras irmãs delas, as duas adolescentes nos relatou isso na conversa, mediante a esses relatos nos acionamos a 10ª CICOM e fomos até a residência do abusador aonde encontramos ele e pedimos que se afastasse das adolescentes no momento também estava a mãe delas e elas confirmaram na frente da mãe sobre os abusos sexual que estavam sofrendo por parte do padrasto”, disse Felipe Silva conselheiro tutelar.

A TV Norte Amazonas entrevistou a mãe das adolescentes, que informou à nossa equipe de reportagem que não desconfiava de nada e ficou abalada com a situação.

“Eu nunca percebi isso, elas nunca me falaram sobre esses abusos e quando eu soube hoje eu me sentir uma mãe inútil por não saber de toda essa situação que estava acontecendo dentro da minha casa, isso arrancou um pedaço de mim porque elas tiveram que falar para o diretor da escola porque não aguentavam mas os abusos dele”, relata a mãe das adolescentes muito abalada.

As adolescentes foram encaminhadas para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança (DEPCA) para serem ouvidas. A polícia continua com as investigações e os procedimentos cabíveis.

Idoso é condenado há 43 anos de prisão por estupro em Manaus

Nesta quarta-feira (2) um homem de 64 anos, foi preso condenado por estupro de vulnerável. O crime ocorreu entre os anos 2004 e 2011 e o autor era companheiro da vó da vítima.

Conforme a delegada Roberta Merly, titular do 26° Distrito Integrado de Polícia (DIP), a vítima tinha nove anos quando o crime ocorreu pela primeira vez, em 2004. Os abusos sexuais se estenderam até 2011, quando a vítima, então com 16 anos, descobriu que estava grávida do infrator.