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Suspeito de assassinato de João Miguel é liberado em Brasília

Criança desapareceu em 30 de agosto; Corpo foi encontrado no dia 13 de setembro em uma vala - Foto: Reprodução

Criança desapareceu em 30 de agosto; Corpo foi encontrado no dia 13 de setembro em uma vala - Foto: Reprodução

Na tarde de sábado (26), Jackson Nunes de Souza, de 19 anos, foi liberado após o término de sua prisão temporária, autorizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ele é suspeito de envolvimento no assassinato de João Miguel, de 10 anos.

A 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) havia solicitado, em 22 de outubro, a conversão da prisão temporária em preventiva, mas a Justiça não decidiu a tempo, resultando na soltura do jovem.

Jackson é acusado de participar do crime, que teria sido planejado por sua namorada, uma adolescente de 16 anos.

O assassinato ocorreu após desentendimentos entre João Miguel e o casal, que residia no Setor de Chácaras do Guará. João Miguel frequentemente visitava a casa, onde vendia cigarros eletrônicos.

Durante as investigações, a namorada de Jackson relatou que João Miguel cometeu pequenos furtos em sua residência, e ela tentou ajudar o menino a parar.

A polícia acredita que o crime foi premeditado por Jackson, sua namorada e outros dois adolescentes.

O assassinato aconteceu quando os jovens chamaram João Miguel para fumar narguilé; ele foi estrangulado, agredido e asfixiado.

O corpo foi escondido sob uma cama antes de ser transportado para o local onde foi encontrado.

Após o crime, a adolescente e um dos envolvidos publicaram uma foto no Instagram com uma música que, segundo a polícia, indicaria uma celebração do ato.

Os menores responderão por atos infracionais equivalentes a homicídio e ocultação de cadáver.

Jackson poderá ser acusado de ocultação de cadáver e corrupção de menores, com pena que pode chegar a 15 anos de prisão.

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