Jucleson Guimarães dos Santos, de 38 anos, conhecido como “Juca,” foi preso nesta terça-feira (12). Segundo a Polícia Civil do Amazonas, ele é suspeito de envolvimento na morte da professora Graciete Conceição de Almeida, de 51 anos.

O crime foi praticado no dia 19 de janeiro de 2023, mas o corpo só foi localizado no dia 23 do mesmo mês, em uma área de mata do bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus.

A prisão de Juca aconteceu no município de Novo Aripuanã, interior do Amazonas. Durante as investigações, os policiais identificaram Jucleson como o principal suspeito do crime.

Com base nessa informação, foi solicitado à Justiça o mandado de prisão temporária em seu nome, e a ordem judicial foi decretada. Desde então, ele estava foragido.

O homem responderá pelo crime de homicídio, passará por audiência de custódia e permanecerá à disposição do Poder Judiciário. A vítima apresentava sinais de estrangulamento e lesões na cabeça, provocadas por instrumento contundente.

Jucleson foi localizado em uma comunidade às margens do Rio Madeira, em Novo Aripuanã.

Brasil registra 10,6 mil feminicídios em oito anos

De 2015 a 2023, 10,6 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Somente no ano passado, 1,4 mil mulheres foram mortas, conforme apontado pela pesquisa.

O feminicídio é uma qualificação do crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. É o assassinato decorrente de violência contra a mulher, em razão da condição do sexo ou quando demonstrado desprezo pela condição de mulher. A lei que instituiu o dispositivo foi sancionada em março de 2015.

No ano passado, foram 1,46 mil vítimas desse tipo de crime no Brasil, o que representa uma taxa de 1,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. O número apresenta um crescimento de 1,6% em relação a 2022.