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VÍDEO: motorista de aplicativo é agredido por passageira após se recusar a entrar em condomínio

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Motorista foi agredido por passageira. Foto: Reprodução/Internet

Um motorista de aplicativo foi agredido por uma passageira após se recusar a entrar na garagem do prédio dela, localizado no bairro Horto Florestal, em Salvador. O incidente foi registrado em vídeo pelo próprio motorista e gerou repercussão nas redes sociais.

O caso aconteceu me 26 de dezembro, quando o motorista, Luan Felipe de Araújo Cruz, de 33 anos, estava realizando uma corrida para o serviço de transporte por aplicativo e a passageira insistiu para que ele entrasse na garagem do edifício onde morava. Ao se recusar, o motorista foi agredido fisicamente pela mulher.

No vídeo, a passageira pode ser ouvida tentando convencer Luan a entrar no prédio, alegando estar com medo de sair do veículo por estar usando joias: “Eu não desço, porque tenho medo. Estou cheia de joias. Por favor, entre. Você vai entrar, sim, porque eu não vou ficar na rua”, dizia ela.

Quando percebeu que o motorista não cederia à sua solicitação, a mulher partiu para a agressão, tentando girar o volante do carro e, em seguida, desferiu vários tapas no motorista, chamando-o de “imbecil”.

Veja vídeo do momento:

https://portalnorte.com.br/wp-content/uploads/2025/01/ssstwitter.com_1736345047534.mp4

Após o incidente, a defesa do motorista confirmou que a passageira foi identificada como Fedra Emanuela Lamêgo Aquino Barreto, uma médica aposentada de Salvador, que também é servidora aposentada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em resposta, o Ministério da Previdência Social informou que não comentaria sobre o ocorrido, uma vez que a servidora não estava no exercício de suas funções no momento da agressão.

Posicionamento da Uber sobre motorista agredido por passageira

A Uber, empresa responsável pelo serviço de transporte, repudiou a agressão e classificou o comportamento da passageira como inaceitável.

A plataforma também informou que a conta da agressora foi bloqueada e que um canal de suporte psicológico foi disponibilizado ao motorista, em parceria com a organização MeToo. A empresa declarou ainda que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações do caso.

O caso é investigado pela Polícia Civil da Bahia como injúria. Em nota, a corporação informou que as investigações continuam em andamento, incluindo a coleta de depoimentos e diligências, com o objetivo de esclarecer os detalhes do incidente.

*Com informações do UOL.

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