A farmacêutica Bruna Natalia Ribeiro Pinho, de 34 anos e natural de Boa Vista, Roraima, morreu na noite desta terça-feira (15) após complicações decorrentes de uma cirurgia plástica realizada na Venezuela.
Bruna havia se submetido a procedimentos de abdominoplastia e lipoaspiração em Santa Elena, cidade próxima à fronteira com o Brasil.
Segundo relato do marido, um professor de 46 anos, Bruna realizou a cirurgia no dia 12 de janeiro. Contudo, ela começou a se sentir mal e foi levada ao Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima, município fronteiriço no lado brasileiro.
Apesar do atendimento emergencial, Bruna foi transferida de ambulância para Boa Vista, mas não resistiu e faleceu durante o trajeto, nas proximidades da comunidade indígena Sabiá.
‘Morte a esclarecer’
O boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Civil, classificou o caso como “morte a esclarecer sem indícios de crime”.
Uma tia de Bruna, que acompanhava os trâmites para a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML), contou que a jovem havia pesquisado médicos em Santa Elena antes de decidir pelo procedimento.
“Ela foi fazer abdominoplastia, peito, lipo. Ela não conhecia o médico, mas pesquisou qual seria o melhor em Santa Elena”, disse a tia, visivelmente abalada e preferindo não se identificar.
O corpo da farmacêutica foi encaminhado ao IML em Boa Vista, onde passa por exames cadavéricos. “Nessas horas, ninguém sabe nem falar o sentimento. Só de dor mesmo. Uma menina tão nova”, lamentou a tia.
O caso traz à tona questões sobre os riscos de cirurgias plásticas realizadas fora do país e os desafios enfrentados por famílias que lidam com tragédias como esta.