Um homem de 39 anos, identificado como Wemerson Gonçalves de Souza, foi morto com um tiro na cabeça na noite da última segunda-feira (9), na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco, no Acre. A vítima veio a óbito no local do crime, dentro de sua residência.

De acordo com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas Wemerson não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de receber socorro médico.

Um homem não identificado é o principal suspeito de ter invadido a residência e disparado contra a vítima. Após cometer o crime, o autor fugiu do local. A Polícia Militar isolou a área e solicitou a presença da perícia e do Instituto Médico Legal (IML).

As autoridades ainda não determinaram a motivação do homicídio. O caso está sob investigação pela Polícia Civil. Por fim, em novembro deste ano, um homem também foi morto a tiros em um beco, na frente do filho, no Acre.

Acre registra 146 mortes violentas em 2024

De janeiro a outubro de 2024, o Acre registrou 146 mortes violentas, conforme dados do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), divulgados pelo Acompanhamento de Indicadores de Violência e Criminalidade do Núcleo de Apoio Técnico.

Os números variaram ao longo do ano. Janeiro apresentou o maior número de casos (27 mortes) e outubro com 21 registros. O mês de maio teve o menor índice, com 9 mortes. De outubro, registrou-se 21 mortes violentas.

Entre as vítimas, 71 foram em Rio Branco, o que corresponde a 48,63% do total. Feijó, com 16 mortes, e Tarauacá, com 11, são os municípios seguintes em número de ocorrências.

A maioria das vítimas era do sexo masculino (136 casos), com maior incidência na faixa etária de 25 a 29 anos, que registrou 28 óbitos.

O período noturno concentrou a maior parte dos casos (31,51%), e os domingos foram os dias mais frequentes (20,60%). Armas de fogo causaram 54,79% das mortes, enquanto 29,45% envolveram armas brancas.

A principal motivação das mortes esteve ligada a conflitos envolvendo facções e drogas (37,67%), seguida por casos fúteis ou relacionados ao consumo de álcool (11,64%). Ademais, a motivação de 29,45% dos casos ainda está sendo investigada.