Camila Barroso, patroa da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, encontrada morta em Manaus, deu detalhes sobre sua relação com a jovem. A patroa foi presa, nesta quarta-feira (28), suspeita de cometer o crime que tem repercutido em Manaus.
Em sua defesa, Camila Barroso afirmou em um vídeo divulgado pela Rede Onda Digital à TV Norte que cuidava da jovem babá como se fosse sua própria filha.
“Ela passou 8 meses comigo e com minha filha mais nova. Eu cuidava dela como se fosse uma filha. Ela dizia constantemente que não era amada pela mãe nem pela família dela. Por isso, ela morava na minha casa. Várias vezes a vi chorando, dizendo que não era amada e que ninguém se importava com ela. Agora, todos vêm me acusar? Por quê? Porque cuidei dela como uma mãe?”, declarou Camila, visivelmente emocionada.
Mãe da babá contradiz patroa
Entretanto, essa versão contrasta fortemente com o depoimento da mãe de Geovana, que expressou profunda dor pela perda irreparável da filha.
“Meu coração está partido. É uma dor inexplicável. Brutalmente, arrancaram um pedaço de mim, porque eu sempre dizia para ela: ‘minha filha, você é um pedacinho de mim’”, lamentou a mãe, devastada pela tragédia.
As autoridades continuam a investigar o caso, buscando esclarecer, o mais rápido possível, as circunstâncias exatas que levaram à morte de Geovana, em um episódio que chocou a capital amazonense.
Morte da babá
Geovana Costa Martins, de 20 anos, que desapareceu no último domingo (19), foi encontrada morta em uma área de mata na última terça-feira (20), na margem da alameda do Bosque, no bairro Tarumã-Açú, na zona oeste de Manaus.
A vítima foi reconhecida nesta segunda-feira (26). A informação foi divulgada por familiares nas redes sociais. Geovana desapareceu após sair da casa onde trabalhava como babá, no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata e tinha sinais de espancamento pelo corpo.
Ela trajava blusa preta, uma camisa azul por baixo e uma bermuda jeans. Uma folha de uma árvore estava cobrindo o corpo da jovem. A vítima possuía marcas de tortura.
Camila foi levada algemada para prestar esclarecimentos na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Veja aqui o momento em que a suspeita chega na unidade policial.
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