A principal suspeita no caso da babá, encontrada morta em Manaus, se dizia “mulher” de um líder de uma facção criminosa, indica a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Nesta quinta-feira (29), a delegada Marília Campelo deu detalhes da ocorrência.
Conforme a autoridade, Camila explorava sexualmente a vítima, Geovana Costa Martins, mediante ameaças. A delegada disse que a suspeita colocava a quitação de uma suposta dívida como uma oportunidade para manipulação.
Além disso, há suspeitas de que ela usava o possível relacionamento com o líder de facção para ameaçar a vítima, conforme a delegada. Marília Campello indicou que Camila afirmava ter uma relação com o traficante Caio Cardoso dos Santos, conhecido como “Mano Caio”, mas a informação segue sendo investigada.
Babá morta em Manaus: relembre caso
Encontraram o corpo de Geovana Costa Martins, de 20 anos, em um matagal no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, com sinais evidentes de espancamento. Geovana desapareceu no dia 19 de agosto após deixar a casa de Camila, onde trabalhava como babá.
Camila, a patroa de Geovana, foi presa na quarta-feira (28) como principal suspeita do crime. Ela chegou a acusar o ex-namorado de Geovana, mas a delegada Marília Campelo afirmou que não há evidências que sustentem essas alegações.
A autoridade também destacou que Camila proibia Geovana de manter contato com outras pessoas, e o ex-namorado mostrou conversas nas quais a patroa impedia o contato entre eles.
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