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Babá morta em Manaus: suspeita a explorava sexualmente, diz delegada

Suspeita explorava sexualmente a babá morta em Manaus, diz delegada - Foto: Reprodução/TV Norte

Suspeita explorava sexualmente a babá morta em Manaus, diz delegada - Foto: Reprodução/TV Norte

Camila, a principal suspeita do caso da babá encontrada morta em Manaus, compareceu à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) nesta quinta-feira (29). A delegada Marília Campelo revelou detalhes do caso.

Em contato com a imprensa, disse que a suspeita explorava Geovana Costa Martins, de 20 anos, sexualmente. Para mantê-la em sua casa, fazia ameaças envolvendo dinheiro e possíveis “punições” por grupos criminosos.

Segundo a autoridade, Camila aliciou a vítima que, a princípio, havia chegado à sua casa para trabalhar como babá, à vida da prostituição. Ela a obrigava a fazer programas sexuais para quitar uma suposta dívida.

Além disso, há a suspeita de que Camila tinha a intenção de enviar Geovana para a Europa, uma vez que estava com viagem marcada e passaportes em mãos. Há a hipótese que a vítima entrasse no caso como “mula” para tráfico de drogas e/ou exploração sexual fora do Brasil.

Babá morta em Manaus: relembre caso

Encontraram o corpo de Geovana Costa Martins, de 20 anos, morta em um matagal no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, com sinais de espancamento. Ela desapareceu no dia 19 de agosto após sair da casa de Camila, onde trabalhava como babá.

A patroa da vítima, presa na quarta-feira (28) como suspeita principal do crime, chegou a acusar o ex-namorado da vítima. Diante disso, a delegada Marília disse que, até o momento, não há indícios que expliquem as acusações de Camila.

Além disso, reforçou que a suspeita proibia a vítima de manter relações com outras pessoas. Inclusive, a autoridade disse que o ex-namorado de Geovana mostrou conversas onde a patroa a proibia de ter contato com ele.

Causa da morte

O laudo da perícia aponta que a causa da morte da babá foi traumatismo craniano em virtude de espancamento. Isso refere-se a qualquer lesão no crânio ou no cérebro causada por um impacto, golpe ou força externa.

Segundo envolvido

As investigações apontam Eduardo Gomes da Silva como um segundo envolvido. Ele é filho da proprietária do imóvel ao qual Camila morava por aluguel. A casa também funcionava como o ponto de exploração sexual, onde várias garotas passavam por lá e a vítima era a única que residia permanentemente.

A DEHS colocou Eduardo Gomes como procurado.

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