O processo, que estava em segredo de Justiça, revela que o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Rodrigues, orientava a ex-sogra a aplicá-la cetamina. A influenciadora morreu no dia 28 de maio decorrente de uma “depressão dos centros cardiorrespiratórios”.
A morte aconteceu porque o coração e os pulmões pararam de funcionar adequadamente, resultando na falha do organismo. Isso significa que o coração não bombeava sangue suficiente, o que levou à parada dos sinais vitais.
A suspeita é que Djidja Cardoso tenha chegado a essa falha por conta do consumo frequente de Ketamina. Agora, o inquérito revela que o ex-namorado possui envolvimento tanto na aplicação da droga quanto na “seita religiosa”.
As últimas notícias de Bruno indicam que o suspeito cumpre prisão domiciliar, com uso obrigatório de tornozeleira. Na época, ele já era apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes do grupo criminoso acusado de usar e traficar drogas.
Veja print de conversa:
Detalhes do inquérito
O inquérito mostra um conversa entre o ex-namorado e a mãe da influenciadora, Cleusimar Cardoso. Na ocasião ele diz que “Djidja já está curada” e a incentiva a continuar “fazendo as meditações” com ketamina e maconha.
Além disso, o documento aponta que Bruno injetava anabolizantes no corpo de Djidja, inclusive, na noite anterior à sua morte. A administração fazia parte do suposto “protocolo” de cura da influenciadora.
Outro fato apontado é a sua participação na “seita” Pai, Mãe, Vida, que é um hipotético fruto das alucinações do grupo. Ele já havia confirmado a existência dessa crença durante depoimento em julho.
Ademais, registros de conversas mostram que ele também acreditava ser Jesus Cristo.
Relembre “Caso Djidja”
No dia 28 de maio, policiais de Manaus encontraram o corpo de Djidja Cardoso, conhecida como a ex-”Sinhazinha” do Boi Garantido.
Na época, os familiares da influenciadora sugeriram que a morte dela poderia estar relacionada ao uso de drogas.
Cleomar Cardoso, tia da jovem, afirmou que a “família original” tentou intervir em sua situação, mas a própria mãe de Djidja os impediu. O inquérito, revelado atualmente, ainda revela que a matriarca a torturava; saiba mais aqui.
As investigações revelaram que a mãe, a filha e o irmão, Ademar, usavam a mesma substância recreativamente. Isso levou a suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas.
No dia seguinte à morte de Djidja, as autoridades prenderam Cleusimar e Ademar. Posteriormente, a polícia indiciou 11 pessoas no caso, acusando-as de 14 crimes, entre eles:
- Tráfico de drogas;
- Associação para o tráfico;
- Colocar a vida ou saúde de outros em risco;
- Falsificação e adulteração de produtos terapêuticos ou medicinais;
- Aborto provocado sem consentimento da vítima;
- Estupro de vulnerável;
- Charlatanismo;
- Curandeirismo;
- Sequestro e cárcere privado;
- Constrangimento ilegal;
- Favorecimento pessoal;
- Favorecimento real;
- Exercício ilegal da medicina;
- Tortura resultando em morte.
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