O segundo suspeito de envolvimento no assassinato da babá Geovana Martins, de 20 anos, em Manaus, Antônio Chelton Lopes de Oliveira, de 25 anos, nega as acusações. Ele foi preso na quarta-feira (25).
Ao ser transferido para o Fórum Henoch Reis, no bairro Aleixo, zona Centro-Sul, na manhã desta quinta-feira (26), ele afirmou à imprensa que está sendo “vítima de Eduardo”, outro suspeito que se encontra foragido.
“Estou sendo vítima do Eduardo. Se ele se diz tão inocente, por que ele não aparece? Eu alugava o carro do Eduardo. Nunca fui marido de Camila e de Geovana. Nunca fiz nada disso aí não”, afirma Chelton.
Ele alega que também não conhecia Geovana e Camila, a ex-patroa da vítima. Camila é a principal suspeitar de matar a jovem e foi presa na noite do dia 28 de agosto.
No dia do crime, Chelton contou que estava em casa. Ao mesmo tempo, também afirmou que alugou o carro de Eduardo na data em que Geovana foi morta.
Conforme a Polícia Civil, o veículo foi utilizado por Camila para fazer o translado do corpo de Geovana. A vítima foi encontrada morta em uma área de mato no Tarumã, zona Oeste de Manaus.
“No dia que eu fui pego eu estava no carro, infelizmente eu estava no carro… O Eduardo está fazendo essa covardia… Conheço o Eduardo porque eu alugava o carro dele. Conhecia apenas o Eduardo. Por que ele não vem aqui? Eu não estava no momento [do crime], eu estava em casa no dia que eu aluguei o carro”, diz Chelton.
Relembre o caso da babá morta em Manaus
O caso da babá Geovana Martins, de 20 anos, encontrada morta em um matagal em Manaus, segue sem respostas definitivas.
Desaparecida em 19 de agosto, a jovem foi achada dias depois com sinais de espancamento e estrangulamento.
A polícia confirmou que a morte foi causada por traumatismo craniano, com indícios de que o crime ocorreu em uma casa de massagem onde Geovana era explorada sexualmente.
As investigações indicam que Camila Barroso, patroa de Geovana, a aliciava para a prostituição e planejava enviar a jovem para a Europa, possivelmente para exploração sexual ou tráfico de drogas. Camila foi presa preventivamente, enquanto Eduardo Gomes da Silva, outro suspeito, segue foragido.
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