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Procurado: suspeito de estuprar cinco irmãs em Manaus; veja como denunciar

Suspeito de estupro é procurado. - Foto: Divulgação/ PC-AM.

Em Manaus, Ademir Barbosa da Costa, de 50 anos, suspeito de estuprar cinco enteadas que tinham 2, 8, 10, 12 e 14 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil do Amazonas.

De acordo com a polícia, a mãe das meninas consentia os abusos do padrasto. As vítimas foram resgatadas no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona leste de Manaus. O crime foi denunciado pelo Conselho Tutelar.

Os suspeito está foragido, a polícia pede ajuda da população para que Ademir seja encontrado.

Denúncias

A PC-AM solicita que qualquer pessoa que tenha informações sobre a localização de Ademir entre em contato pelos números (92) 99962-2441, disque-denúncia da Depca, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). A identidade do informante será mantida em sigilo.

Sobre o caso

A Operação Infância Perdida foi realizada nesta segunda-feira (6) pela Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). A ação resultou no resgate de cinco irmãs, com idades de 2, 8, 10, 13 e 14 anos, que estavam sendo vítimas de abuso sexual.

O suspeito de cometer os crimes é Ademir Barbosa da Costa, de 50 anos, padrasto das vítimas. De acordo com a polícia, a mãe tinha conhecimento e autorizava o homem a cometer o crime. A mulher foi presa preventivamente.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, a denúncia contra o homem foi feita inicialmente pela adolescente de 13 anos, que era abusada.

“Verificamos que o autor cometia os abusos com a conivência da mãe das vítimas. Em um dos episódios, ela chegou a entregar a filha de 13 anos como um ‘presente’ para ele. Além disso, foi confirmado que as crianças também eram submetidas a agressões físicas e violência psicológica. Quando as vítimas relatavam a situação para a mãe, ela ignorava os pedidos de ajuda e pedia para que não aborrecessem o autor”, detalhou a delegada.

A conselheira tutelar Ângela Santos, do Conselho Tutelar Zona Leste 2, explicou que a vítima que fez a denúncia estava abrigada na casa de uma família que também colaborou com a Polícia Civil ao registrar o caso.

“Nós estamos buscando identificar outros familiares das vítimas, mas por enquanto elas serão encaminhadas para um abrigo onde receberão acolhimento. Todas estão recebendo os cuidados necessários incluindo apoio psicológico para ajudar a amenizar o trauma que sofreram”, informou Ângela Santos.

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