Na segunda-feira (18), dois réus foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado e destruição de cadáver pelo assassinato do socioeducador Otacílio Ramos Guimarães Filho, morto em janeiro de 2023. As sentenças, proferidas pelo Tribunal do Júri, resultaram em 31 anos e 1 mês de prisão para um dos réus e 13 anos para o outro.
O crime foi marcado por uma brutalidade extrema. A vítima, que trabalhava na Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), foi assassinada com golpes de terçado e esgorjamento. Após o homicídio, o corpo foi incinerado em um terreno baldio, com a intenção de ocultar o crime.
Investigações começaram em março
Em março, a Polícia Civil deflagrou a “Operação Artrox”, com o objetivo de capturar os responsáveis pelo crime. Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. Além dos dois réus condenados, outras pessoas também foram investigadas, sendo que uma delas morreu em confronto com a polícia.
As investigações indicaram que os réus tinham vínculo com uma facção criminosa e que o assassinato foi motivado por um motivo torpe, com uso de meios cruéis e recursos que dificultaram qualquer chance de defesa por parte da vítima, que estava desarmada e em grande desvantagem numérica.
De acordo com o promotor Fábio Rodrigo Casaril, as penas impostas reafirmam o compromisso do Ministério Público com a segurança pública e com a aplicação rigorosa da justiça.
“O Ministério Público tem atuado com firmeza para garantir que crimes como esse não fiquem impunes. Esta condenação reforça o direito da sociedade à justiça e à proteção”, afirmou.
Casaril também informou que o MP recorreu da sentença aplicada ao réu que foi condenado a 13 anos, buscando um aumento na pena.
A atuação do Ministério Público, segundo Casaril, é essencial para garantir a segurança pública e o cumprimento das leis, especialmente no combate ao crime organizado. “O MP segue firme na defesa da ordem pública e no cumprimento das leis penais, garantindo que a sociedade tenha acesso à justiça”, completou o promotor.
*Com informações do Rondônia Agora.