Nesta quarta-feira (18), servidores da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) de Alta Floresta do Oeste (RO) foram alvo de uma operação da Polícia Civil por suspeitas de fraude e transporte irregular de gado.

Assim, a ação apura suspeitas de fraudes no sistema da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

De acordo com as investigações, o esquema envolve servidores da ULSAV e um escritório de contabilidade do município.

Os suspeitos teriam inserido dados falsos no sistema do Idaron, emitido Guias de Trânsito Animal (GTAs) sem recolher as taxas obrigatórias.

Eles também teriam promovido movimentações irregulares de rebanhos bovinos, muitas vezes sem a autorização dos proprietários.

Além disso, um dos casos em apuração aponta a movimentação irregular de 300 cabeças de gado, causando prejuízos financeiros significativos aos cofres públicos.

No decorrer da operação, a polícia cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, incluindo residências dos investigados, o escritório de contabilidade e a sede da ULSAV em Alta Floresta do Oeste.

Ademais, a Justiça determinou o cumprimento de 10 medidas restritivas contra os suspeitos.

Em nota oficial, o Idaron declarou repúdio a qualquer prática fraudulenta em suas unidades e afirmou estar colaborando integralmente com as investigações conduzidas pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2).

Por fim, a autarquia reiterou que, caso sejam comprovadas irregularidades como fraude no sistema e transporte do gado em Alta Floresta do Oeste (RO), espera que os servidores responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.