Nesta sexta-feira (20), a Polícia Civil de Rondônia em Vilhena deflagrou a “Operação Manus Polluta”, que resultou no cumprimento de medidas judiciais de busca e apreensão e no afastamento de um policial penal investigado por alugar celulares a detentos envolvidos com facções criminosas.

De acordo com as investigações, o servidor cobrava pelo aluguel dos aparelhos durante os plantões que cobria, o que permitia aos presos manterem comunicação com o mundo externo.

Durante as apurações, as autoridades de Vilhena identificaram o policial penal como colaborador dessas facções, fornecendo aparelhos celulares aos detentos. Além disso, ele utilizava o próprio celular para esse fim.

Operação Manus Polluta

A operação é um desdobramento das investigações iniciadas em outubro de 2024, que desmantelaram estruturas de facções criminosas em Vilhena e levaram à prisão de mais de 40 membros.

O delegado regional da Polícia Civil de Vilhena, Fábio Campos, destacou o esforço das forças de segurança no combate à criminalidade.

“Este tem sido um ano difícil, com muitos homicídios e confrontos envolvendo facções criminosas, especialmente no primeiro semestre. No entanto, a união das forças de segurança está sendo essencial para reverter esse cenário e barrar o avanço desses grupos”, afirmou.

Ademais, o delegado frisou que o caso do policial penal afastado é isolado, ressaltando a integridade da maioria dos agentes públicos que atuam de maneira honesta.

Por fim, se condenado, o policial penal poderá cumprir pena de até 12 anos de prisão e perder a função pública.