Na noite desta terça-feira (15), suspeitos de integrar uma facção criminosa tentaram explodir veículos que estavam dentro do pátio da prefeitura de Guajará-Mirim, Rondônia.

No local, foram encontrados seis coquetéis Molotov abandonados, com características idênticas aos apreendidos em uma outra ocorrência na mesma noite.

Um dos suspeitos confessou a PM de Guajará-Mirim que estava agindo sob ordens de uma facção criminosa e que não receberia qualquer remuneração pelo ato. Portanto, o ato seria parte da onda de ataques que vem acontencendo em Rondônia nesta semana.

Polícia impede ataques criminosos

Além disso, outra tentativa de ataque foi registrada no cruzamento da Rua Balbino Maciel com a Avenida Dr. Leweger.

Dois indivíduos foram abordados pelo Núcleo de Inteligência após uma denúncia. Ao perceberem a aproximação da viatura, os suspeitos tentaram fugir em uma bicicleta, mas foram detidos após caírem durante a tentativa de evasão.

Com eles, a polícia encontrou dois coquetéis Molotov, que seriam usados para incendiar uma garagem nas proximidades. Por questão de segurança, os policiais utilizaram algemas durante a prisão, conforme previsto no artigo 199 do Código de Processo Penal Militar.

Assim, os dois envolvidos, um maior de idade e um menor, foram levados à Delegacia de Polícia Civil, onde permaneceram à disposição da justiça.

Além dos artefatos incendiários, também foram apreendidos uma bicicleta e um smartphone, que serão usados como provas durante a investigação. Por fim, a polícia segue apurando o caso para identificar possíveis conexões com outras ações criminosas na região.

Conflito entre Polícia Militar e facção criminosa

Nesta semana, Rondônia vivencia uma série de ataques criminosos devido ao conflito entre a Polícia Militar do estado e uma facção criminosa. O confronto teve início no último domingo (12), quando um cabo da PM foi morto com seis tiros na cabeça no residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho.

A área é ocupada pela organização criminosa, e membros dela teriam realizado uma emboscada para assassinar a autoridade.

Em seguida, a polícia deflagrou uma operação chamada “Aliança pela Vida, Moradia Segura II” para combater o crime organizado.

Contudo, uma onda de ataques foi registrada nos últimos dias, com mais de 20 veículos incediados por todo o estado. Além disso, escolas também foram alvos de atos incendiários, mas sem êxito.

Com isso, 60 agentes da Força Nacional chegaram no estado para dar reforço policial, com autorização do governo federal.

Apesar disso, a facção continua realizando ataques criminosos em Rondônia, mesmo com o policiamento reforçado.