Nesta quinta-feira (5), a Polícia Civil de Roraima (PC-RR) prendeu em flagrante uma garota de programa, de 36 anos, por mentir sobre ser advogada para agentes do Departamento de Inteligência (Deint).

Além disso, a mulher fingiu ser servidora da Controladoria Geral da União (CGU). Ela se apresentou como advogada em várias unidades policiais, alegando representar um homem suspeito de violência contra mulher.

Segundo as investigações iniciais, a garota de programa tentava adquirir informações sobre o caso do suspeito de violência doméstica. As autoridades acreditam que os dois possam ter um relacionamento amoroso.

A mulher possuía um crachá da CGU, que usou para fingir ser servidora pública, porém, os agentes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), constataram que ela era uma ex-estagiária da controladoria.

Os policias prenderam a mulher por falsidade ideológica, e a encaminharam para o 5° Distrito Policial. Os investigadores tentam descobrir qual a relação dela com o suspeito de violência doméstica, e levaram o homem à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Entenda o crime de falsidade ideológica

O crime de falsidade ideológica está previsto no artigo 299 do Código Penal Brasileiro.

Ele ocorre quando alguém insere ou omite, em um documento público ou particular, uma declaração falsa ou diferente da que deveria constar. O objetivo é prejudicar, criar direitos ou alterar a verdade sobre um fato juridicamente relevante.