A Polícia Civil prendeu um homem de 32 anos, investigado por estupro de vulnerável contra duas crianças indígenas. O suspeito, que é padrasto das meninas, identificado pelas iniciais J.R.D.S., foi preso na aldeia Gameleira, em Itacajá, região Norte do Tocantins.

“Há cerca de 45 dias, a Polícia Civil passou a receber várias denúncias de que um indivíduo, residente na aldeia Gameleira estaria abusando sexualmente de suas duas enteadas. Assim, mobilizamos nossos investigadores, os quais comprovaram os fatos. Desse modo, com base nas investigações, foi representado pela prisão preventiva do homem, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário, com aprovação do Ministério Público”, informou o delegado-chefe da 51ª DP, Nivaldo  Antunes Siqueira.

Policiais da 51ª DP de Pedro Afonso foram para a aldeia Gameleira para cumprir o mandado de prisão preventiva, espedido pela Vara Criminal da Comarca de Iatacajá. Mas ao ser abordado, o padrasto das crianças atacou os policiais civis com um facão.

Com isso, os policiais dispararam um tiro de advertência para cima. Porém, o homem não obedeceu a ordem legal e continuou avançando contra a equipe. Em defesa da equipe, um dos policiais efetuou outro disparo, que atingiu de raspão a perna do suspeito.

Ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Itacajá, medicado e logo em seguida, preso.

Mãe sabia de abusos praticados pelo padrasto

O Poder Judiciário decretou a perda da tutela da mãe das crianças. Isso porque as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual da Comarca de Itacajá, apontam indícios de que ela sabia dos crimes praticados pelo marido. Padrasto das crianças.

Depois que foi capturado, o homem foi conduzido para a sede da 8ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Pedro Afonso. Em seguida, foi recolhido na Unidade Penal Regional de Guaraí.

O delegado responsável pelo caso, falou ainda sobre a continuidade das investigações.

“Os fatos estão sendo devidamente apurados e, com a prisão do principal suspeito, poderemos esclarecer algumas dúvidas que ainda restam para que o inquérito seja concluído e remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público”, pontuou Nivaldo.

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