A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta quinta-feira (9), a Operação Strix, que investiga crimes de abuso sexual infantil no município de Porto Nacional.
A ação tem como objetivo de investigar crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio do armazenamento e disseminação de conteúdo sexual infanto-juvenil.
O que a Operação Strix apreendeu?
Durante a Operação Strix, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão feito pela Justiça Federal do Tocantins. Durante a ação, foram apreendidos celulares com indícios de armazenamento de material ilícito.
A PF informou que o início da operação Strix começou com a identificação e disseminação de diversos arquivos de abuso infantil compartilhados por um cidadão residente de Porto Nacional. Agora, as investigações continuam com a análise do material.
Essa análise pretende esclarecer a participação do investigado nos crimes e identificar possíveis outras vítimas ou envolvidos.
Possível pena e nome da operação
O investigado pela Operação Strix poderá responder pelo crime de divulgação pela internet de conteúdo sexual infantil e posse de materiais de mesma natureza. As penas podem chegar, juntas, a mais de 10 anos de reclusão.
O nome da operação, Strix, faz referência à uma espécie de coruja, a Strix nebulosa, que é utilizada pelo curso de pedagogia como seu símbolo.
Outras operações de combate ao abuso infato-juvenil
A Polícia Civil do Tocantins (PCTO) realizou, no ano de 2024, a Operação Hagnos, que teve como objetivo combater crimes de violência praticados contra crianças e adolescentes em todos os municípios do Tocantins.
A operação foi uma ação conjunta entre Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Guarda Metropolitana, Polícia Rodoviária Federal e Conselho Tutelar.
Ao todo, a ação resultou em 35 agressores presos, 235 boletins de ocorrência registrados e mais de 5.600 atividades preventivas. Mais informações podem ser encontradas nesta matéria do Portal Norte.