Na manhã desta terça-feira (14), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) iniciou a Operação Alforria no Jardim Aureny, em Palmas. Essa operação é resultado de uma ação conjunta entre a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Polícia Penal do Estado do Tocantins.

O objetivo principal da operação é desarticular organizações criminosas dedicadas ao tráfico de drogas e à prática de homicídios na região do Aureny.

Operação Alforria em Palmas

Ao todo, cerca de 250 policiais integrantes da FICCO/TO estão cumprindo 17 mandados de busca e apreensão, através da Operação Alforria, em Palmas. Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de integração em organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13), lavagem de capitais (art. 1º, caput, da Lei 9.613/1998) e tráfico de drogas (art. 33 da Lei 11.343/2006).

Além do cumprimento dos mandados, foram realizadas duas prisões, os motivos para elas ainda não foram divulgadas.

Segundo uma nota divulgada pela assessoria de comunicação da Polícia Federal, a ação conjunta tem como objetivo “restabelecer a segurança e a tranquilidade nos residenciais aterrorizados pela ação dos criminosos”.

Além disso, a operação busca “devolver a dignidade à população afetada, garantindo os direitos constitucionais de propriedade e habitação. A iniciativa também visa fortalecer a presença do poder estatal em áreas impactadas pela criminalidade, desarticular grupos criminosos, reduzir os índices de violência e prevenir possíveis conflitos entre facções.

Quem faz parte da FICCO/TO

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) é composta por representantes das polícias Federal, Civil, Militar e Penal do Estado do Tocantins.

Essa força-tarefa tem como missão ampliar as ações de investigação, prevenção e repressão contra organizações criminosas e crimes violentos no estado e em território nacional.