A Justiça do Amazonas condenou nesta segunda-feira, 16, Ângelo Ricardo da Silva Leocádio Júnior a 32 anos de prisão em regime fechado. Ele foi responsabilizado pelo crime de homicídio qualificado contra Arlete Pinheiro de Araújo e o sobrinho dela, Alexsandro Mateus Araújo de Lima.
O julgamento foi presidido pelo juiz de direito Mateus Guedes Rios. O Ministério Público do Estado do Amazonas teve como representante na acusação o promotor de Justiça Marcelo Augusto Almeida. Os advogados Nyton de Oliveira e Adalberto Santos fizeram a defesa do réu.
Ângelo Leocádio estava preso desde a época do crime, em dezembro de 2018, quando foi detido pela Polícia Civil do Amazonas. Em razão disso, da pena de 32 anos de reclusão serão descontados dois anos e oito meses, período em que o réu esteve no presídio, aguardando julgamento.
Crime bárbaro
As mortes aconteceram no dia 3 dezembro de 2018, na casa de Arlete, que tinha 70 anos, e morava na companhia do sobrinho. De acordo com a polícia, o réu e Alexsandro haviam se conhecido poucos dias antes, por uma rede social, e marcaram de se encontrar na casa.
Conforme os autos, Alexsandro foi morto com requintes de crueldade, tendo a cabeça esmagada. O mesmo aconteceu com a idosa, que ao voltar para casa e se deparar com Ângelo, teria gritado e pedido socorro. Ela também acabou atacada pelo réu.
O autor do crime fugiu vestindo roupas de Alexsandro. A polícia desvendou o crime após verificar as imagens de câmeras de segurança que identificaram Ângelo saindo da residência portando objetos furtados.
O duplo homicídio ocorreu por volta das 11h, na rua Orquídea Fajus (antiga rua 10), Conjunto Hileia I, bairro Redenção.