A equipe da Força Tática da Polícia Militar do Amazonas prendeu na noite de quarta-feira, 22, dois homens, um de 19 anos e outro de 21, suspeitos da morte do cantor de forró ‘Romarinho Mec’, e realizou apreensão de armas e munições, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.
Eles foram abordados em um veículo modelo Ford Ka que, segundo a polícia, é similar ao utilizado pelos assassinos do cantor.
O crime aconteceu no dia 9 de setembro, no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste da capital. O cantor, também conhecido como ‘Bruxo do Forró’, foi executado com 5 tiros no dia do seu aniversário.
Segundo o tenente da Força Tática, Mateus Góes, a dupla afirmou ter matado o cantor e que agiram a mando de uma facção criminosa.
“Nossa equipe abordou dois indivíduos em um veículo modelo Ford Ka, onde encontramos uma pistola 9mm, dois carregadores, um simulacro de pistola e farta munição de calibre 556. Indagados, eles afirmaram que participaram ativamente da execução do cantor Romarinho a mando de uma facção criminosa e que o carro seria o mesmo usado do dia da execução. O caso foi encaminhado a Polícia Cívil, junto com o carro para averiguar a veracidade da confissão”, explicou.
Ainda segundo o tenente, o estopim para o mando da execução foram as supostas letras provocativas das músicas do cantor contra a facção rival.
Os dois homens já tinham passagem pela polícia e foram encaminhados ao 6° Distrito Integrado de Polícia para os procedimentos cabíveis.
Ainda na manhã desta quinta, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) reuniu a imprensa no Comando Geral da Polícia Militar e revelou os nomes do presos.
Trata-se de Erick André Rebelo Dias, de 21 anos, e Gabriel Fernandes Araújo, de 19 anos.
O Comandante Ayrton Norte ressaltou que no momento existem apenas suspeitas sobre possíveis autores da morte de Romarinho e envolvimento do carro apreendido.
“Nós temos a informação das equipes de inteligência que esse veículo já participou de diversos homicídios na capital. Na abordagem, eles dizem ter participado, isso não significa que são de fato. Um deles tem uma vasta lista criminal e cabe agora a Polícia Judiciária investigar e saber se eles tem de fato participação nesse homicídio. Se houve algum excesso da polícia, isso também será apurado”, explicou o comandante.
Ainda em entrevista, Norte foi questionado sobre como os policiais da Força Tática chegaram a conclusão que se tratava dos suspeitos pelo assassinato do cantor. Para o comandante, o tirocínio policial levou às evidências, como o carro prateado e a munição 556.
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