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Suspeito de assassinar Lucas Guimarães tem prisão temporária convertida para preventiva

Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, suspeito de assassinar o sargento Lucas Guimarães em uma cafeteria no dia 1º de setembro teve a prisão preventiva convertida em prisão temporária na última segunda-feira, 13. A mudança da prisão foi informada nesta quarta-feira, 15, pela Polícia Civil do Amazonas. 

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O supeito foi preso no dia 22 de novembro deste ano por agentes da Delegacia Especializada Sequestro e Homicídio (DEHS).

De acordo com a DEHS, Silas, é o suspeito que aparece nas imagens gravadas pelas câmeras da cafeteria da vítima no dia do assassinato.

Em depoimento, Silas afirmou que o pagamento do crime foi em dinheiro, o valor foi gasto na compra de uma moto, drogas e diversão.

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A prisão

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) deflagrou na noite de segunda-feira, 22, por volta de 18h30, a operação policial que resultou na prisão de Silas da Silva. 

O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, informou que a polícia trabalhou durante dois meses para chegar ao autor dos disparos que mataram o militar Lucas.

Silas estava estava escondido no bairro Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste de Manaus. 

Na delegacia, foi apurado que ele possui dez passagens pela polícia e responde por crimes de roubo e tráfico de drogas.

Silas vai responder por homicídio e será encaminhado à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.

 

O crime

O sargento do Exército e empresário Lucas Ramon Guimarães, de 29 anos, foi assassinado com disparos de arma de fogo na região da cabeça na noite do dia 1º de setembro.

O crime foi na cafeteria dele, localizada na avenida Ayrão, próximo ao Boulevard Álvaro Maia, bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus.

A vítima estava na cafeteria quando um homem, não identificado, entrou no estabelecimento se passando por cliente, perguntou pelo nome de Lucas, e em seguida puxou uma arma disparando contra a vítima.

Lucas ainda chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Júlia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.  

Após os disparos, o assassino, que deixou sua moto ligada antes da execução, fugiu do local sem ser identificado.

A vítima era casada e esperava o nascimento do 2º filho.

 

A investigação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) revelou no dia 21 de setembro os detalhes da investigação sobre a morte do militar do Exército Lucas Ramon.

Um caso extraconjugal e desvio de dinheiro seriam os motivos por trás do crime. 

Na manhã daquele dia, a polícia deflagrou a “Operação Lucas 8:17”, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos no caso.

Em entrevista coletiva após as ações, a delegada Marla Miranda confirmou que havia um caso extraconjugal entre Lucas e Jordana Azevedo, mulher do empresário Joabson Gomes, dono de uma rede de supermercados.

As investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) apontam que Joabson descobriu a traição por meio do telefone celular da esposa. O relacionamento fora do casamento teria iniciado em dezembro de 2020. 

O casal Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire se entregou na tarde do dia 21 de setembro na DEHS.

Joabson e Jordana permaneceram presos até o dia 10 de novembro, quando foram soltos após habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Além de sargento do Exército, Lucas Ramon era dono da cafeteria em que foi morto e proprietário de uma gráfica que prestava serviço para o supermercado. A vítima e Jordana se conheceram através de Joabson.

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