Ícone do site Portal Norte

Adolescente vai à delegacia denunciar estupro coletivo, e é estuprada por policial, na Índia

Após supostamente ser estuprada por quatro homens na Índia, uma adolescente, de 13 anos, foi a polícia denunciar o crime e foi novamente estuprada por um policial.

O crime foi confirmado na quarta-feira, 4, por autoridades de Uttar Pradesh. O policial foi preso. 

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

O suposto incidente causou indignação na Índia, com muitos acusando a polícia de ajudar a perpetuar uma cultura sistêmica de violência sexual.

“Se as delegacias de polícia não são seguras para as mulheres, então onde elas vão reclamar?”, escreveu nas redes sociais Priyanka Gandhi Vadra, uma política sênior do partido de oposição da Índia no Congresso.

Todos os agentes em serviço no momento do suposto incidente foram repreendidos e medidas serão tomadas contra eles se forem considerados culpados de qualquer crime, segundo a polícia.

__________________________________

RELACIONADAS

Tia e sobrinha preparam armadilha e ajudam polícia a prender 28 suspeitos de estupros na Índia

__________________________________

Crime

Separadamente, quatro homens foram presos por supostamente sequestrar e estuprar a menor em abril, segundo a polícia. Eles teriam levado a adolescente para o estado vizinho de Madhya Pradesh, onde ela foi estuprada e mantida por quatro dias, disse a polícia. Uma mulher também foi presa em conexão com o suposto incidente.

Eles também foram acusados ​​de violar as leis da Índia para proteger castas minoritárias, disse a polícia. Os cinco não foram formalmente acusados.

Dados

De acordo com os dados mais recentes da Índia, mais de 28.000 casos de suposta agressão sexual contra menores foram relatados em 2020.

Mas os ativistas acreditam que o número real é muito maior, pois o estupro é muitas vezes subnotificado.

Em um comunicado, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Índia (NHRC) descreveu o suposto incidente deste mês como uma “violação de direitos humanos”.

_______________________________________

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS

 

Sair da versão mobile