O suspeito de assassinar Silvanilde Ferreira, servidora do TRT, teve a prisão revogada pela Justiça do Amazonas.

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A decisão foi proferida nesta segunda-feira (3), pela desembargadora Mirza Telma.

Na decisão, a magistrada condicionou a liberdade de Caio à aplicação de medidas cautelares.

Dentre elas, a necessidade de usar tornozeleira eletrônica e de não poder sair de Manaus sem autorização da justiça.

Caso ocorra descumprimento, o suspeito poderá voltar à cadeia.

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Relembre o caso da servidora do TRT

Silvanilde foi assassinada no dia 21 de maio, no próprio apartamento, localizado em uma área nobre da capital.

Caio Claudino foi preso no dia 31, dez dias depois. Inicialmente, ele confessou o homicídio.

No dia da prisão, a Polícia Civil afirmou que o agente de portaria estava sob efeito de drogas e matou por dinheiro.

Logo depois, a defesa do suspeito disse que ele queria mudar sua versão sobre os fatos e nega ter matado a vítima.

A defesa de Caio afirmou que desde a instauração da Ação Penal não consegue ter acesso às provas que apontem que o suspeito tenha, de fato, cometido o crime.

“Está sendo cerceado o direito dele de ter acesso às provas produzidas. A defesa não teve esse acesso. Não há como fazer uma defesa técnica de alguém que foi imputado um crime, mas que não pode ter acesso às provas e se defender corretamente. Já são dez meses sem ter acesso às provas, que já deveriam estar nos autos do processo”, disse o advogado Sérgio Samarone Gomes.