Os réus Jordan Santos Vaz e Emerson Leão Gonçalves foram condenados, na terça-feira (18), a mais de 50 anos de prisão pela morte de Lohanny Remígio do Nascimento, de 8 anos, e pela tentativa de homicídio contra o padastro e mãe da criança.

O crime ocorreu em março de 2021, quando a menina foi atingida no peito por uma bala, dentro de casa, na comunidade Nova Floresta, zona Leste de Manaus.

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O julgamento, que teve início na segunda-feira (17) e aconteceu durante dois dias no Forúm de Justiça Ministro Henoch Reis, foi presidido pelo juiz James Oliveira dos Santos.

O acusado Jordan Santos foi condenado a 52 anos, sete meses e sete dias de reclusão. Já Emerson Golçalves terá que cumprir 50 anos, seis meses e vinte e dois dias, de acordo com o Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.

Réus

Os réus Jordan Santos Vaz e Emerson Leão Gonçalves foram condenados pela prática delituosa de homicídio duplamente qualificado, por prática de homicídio triplamente qualificado, na condição de atentado do Código Penal Brasileiro.

A defesa dos condenados pediu absolvição dos dois, que podem recorrer.

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Relembre o caso

Na manhã de 14 de julho de 2021, Emerson Leão e outro indivíduo estavam realizando assaltos na rua Turquesa, na Comunidade Nova Floresta, Zona Leste de Manaus, quando uma vítima reagiu derrubando os homens da motocicleta que utilizavam para prática de delitos.

O réu Emerson conseguiu fugir. No local, um outro individuo, que o acompanhava, foi agredido por populares.

Minutos depois, Emerson retorna ao lugar junto com Jordan Santos, na garupa de motocicleta, portando uma arma de fogo.

Quando se aproximam do local onde o outro comparsa estava sendo agredido, ouviram a vítima, o padastro de Lohanny gritar: “Ladrão tem que morrer mesmo”.

Jordan efetuou disparos em direção à casa, atingindo às vítimas.

O padrasto, Rubens Cardoso de Souza, foi atingido na virilha, enquanto Lohanny, que estava segurando a irmã de 7 meses no colo, foi atingida no peito e morreu na hora.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), órgão que recebeu a denúncia, também considerou que os réus assumiram o risco de matar outras pessoas da residência.