A Operação Escudo completou, na segunda-feira (28), trinta dias de intervenção no litoral de São Paulo.
A deflagração começou após a morte do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis.
O marco da 23ª morte foi um adolescente de 15 anos, que segundo a Polícia Militar, reagiu durante uma abordagem policial em um bairro do Guarujá.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, todas as mortes derivam de confrontos com armas.
Quem investiga caso a caso é o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Até o momento foram presas 634 pessoas pelas forças de segurança, 240 delas eram foragidos da Justiça.
Referente ao uso das câmeras corporais entregues pelo Ministério Público de SP, apenas 3 das 16 mortes iniciais possuem gravações de combates, segundo a instituição.
O MP também revela falhas da polícia em casos de não fornecimento de imagens, em razão de câmeras descarregas.
Conforme os registros, a Operação Escudo é a mais letal desde o Massacre do Carandiru, em 1992. As atividades da intervenção continuam ativas.
RELACIONADAS
+ Polícia Federal realiza operações em quatro estados da região Norte
+ Operação da PF investiga fraudes em licitações no interior e capital de RR
+ Dois suspeitos de mortes na Bahia morrem em confronto com a polícia