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Operação Emboadas prende cúpula do contrabando de ouro no Brasil, diz PF

Operação Emboadas realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de pessoa que transportava 35 kg de ouro - Foto: PF

Operação Emboadas realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de pessoa que transportava 35 kg de ouro - Foto: PF

A operação Emboadas, da Polícia Federal (PF), prendeu duas pessoas na manhã desta quarta-feira (20) em Manaus.

Um dos suspeitos preso é considerado pela Polícia Federal (PF) como o “maior contrabandista de ouro ilegal do Brasil”.

As investigações iniciaram em 2020 e teve desdobramento nesta quarta, para desarticular esquemas criminosos envolvendo mineração ilegal de ouro.

A Operação Emboadas realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para a Europa após a prisão em flagrante de uma pessoa que transportava 35 kg de ouro.

“A operação é contra a cúpula do contrabando de ouro no Brasil. É a maior organização criminosa inerente da remessa do ouro para a Europa. Eles tiram o ouro ilegalmente, sobre tudo de terras indígenas, o que aumenta a gravidade do fato”, disse o delegado da PF Vinícius Nunes de Paula.

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Carro apreendido durante operação Emboadas em Manaus – Foto: Bárbara Fernandes/Portal Norte

Durante a operação, duas pessoas foram presas com ouro ilegal. Dez veículos de luxo foram apreendidos, além de R$ 5,7 bilhões em sequestro de bens e imóveis.

Segundo o delegado Vinícius Nunes, a ação também tem como objetivo “asfixiar a estrutura financeira e patrimonial da organização criminosa”.

Delegados da Polícia Federal – Foto: Bárbara Fernandes

Um dos suspeitos era o “maior contrabandista do Brasil” e o outro era um empresário que fazia lavagem de dinheiro.

“Esse alvo do Amazonas está sendo investigado em três inquéritos e deles foram expedidos três mandados de prisão da mesma pessoa. É um grande contrabandista de ouro”, comentou Adriano Sombra, Delegado da PF.

A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas e, por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas.

“Eles aplicavam vários esquemas de fraudes, são muitas camadas. Eles declaravam que retiravam o ouro de um local e na investigação foi verificado que era do outro”, comentou o delegado Vinícius Nunes de Paula.

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