O casal suspeito de matar a artista venezuelana, Julieta Hernández, de 38 anos, teve a prisão decretada no Amazonas, pelo juiz de direito Laossy Amorim Marquezini.

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O jurista é plantonista das Audiências de Custódia no Polo 7 – que inclui a Comarca de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas.

Thiago Agles da Silva e de Deliomara dos Anjos Santos são os suspeitos da morte da artista. 

A audiência de custódia foi realizada no último sábado (6) e a decisão do magistrado seguiu parecer favorável da representante do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), promotora de Justiça Inna Breves Maia Veloso.

Os suspeitos foram representados na audiência pelo defensor público Oswaldo Machado Neto.

Prisão em flagrante

Ao homologar a prisão em flagrante e decidir pela decretação da prisão preventiva do casal, o magistrado considerou, entre outros requisitos, os “fartos indícios de autoria por parte dos flagranteados” e, ainda, a necessidade de resguardar a ordem pública.

O juiz frisou, ainda, que os delitos supostamente praticados pelos autores denotam extrema gravidade, com requintes de crueldade.

“A prisão em flagrante deve ser convertida em preventiva em razão da necessidade de se resguardar a ordem pública em razão da periculosidade social evidenciada principalmente pelo “modus operandi” do delito”, diz trecho da decisão.

O magistrado negou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, pedido feito pela defesa dos suspeitos.

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