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Caso Bruno e Dom: Colômbia e Jânio são transferidos para presídio federal

Caso Bruno e Dom Colômbia e Jânio são transferidos para presídio federal

Homem conhecido como Colômbia é suspeito de mandar matar Bruno e Dom – Foto: Divulgação/PF

Na manhã desta quinta-feira (25), o suposto mandante dos assassinatos de Dom e Bruno, Rubem Dario da Silva Villar, o “Colômbia”; e seu suposto cúmplice, Jânio Freitas de Souza, foram transferidos de Manaus e Tabatinga (AM) para presídios federais.

Segundo a polícia, Jânio será indiciado pelo homicídio de Dom e Bruno, além de ocultação de cadáver. Já o Colômbia, por ser o mandante do crime, falsificação de documentos e chefe de organização criminosa transnacional.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados em 5 de junho de 2022, nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari, na área do município de Atalaia do Norte, no interior do estado.

Eles foram mortos a tiros, esquartejados e tiveram as partes dos corpos queimadas e enterradas em área de mata.

Os restos mortais das vítimas foram encontrados após 10 dias de buscas na região do Vale do Javari, após indicação de um dos réus.

Caso Bruno e Dom

No inquérito policial que apura o homicídio de Bruno Pereira e Dom Phillips, já foram indiciados os executores (os quais foram denunciados pelo Ministério Público Federal), e os ocultadores dos corpos das vítimas.

Além disso, em outubro de 2023, foi decidido que três réus também envolvidos no crime serão levados a júri popular, no Amazonas.

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos” e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, são acusados do crime.

Réus respondem por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver – Foto: Reprodução/Internet

Júri popular

A decisão de levar os réus a júri popular foi assinada pelo juiz federal Weldeson Pereira, da Comarca de Tabatinga.

“Requer-se o recebimento desta denúncia, instaurando-se o competente processo penal, consoante o rito bifásico previsto pelo artigo 406 e seguintes do Código de Processo Penal, com a citação dos denunciados para oferecerem resposta à acusação, oitiva das testemunhas abaixo arroladas e a realização dos interrogatórios, prosseguindo-se, conforme o devido processo legal, até a sentença de pronúncia e posterior encaminhamento do feito para julgamento pelo Tribunal do Júri”, diz trecho da decisão.

No documento, o juiz também mantém os três homens presos, que respondem por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Veja documento na íntegra:

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