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OPERAÇÃO HADES: PC-RR prende empresário em operação deflagrada em Alagoas

Operação hades

Polícia Civil de Roraima cumpre quatro mandados de Operação da Polícia Civil de Alagoas - Foto: Polícia Civil de Roraima

Nesta quinta-feira, 1, a PCRR (Polícia Civil de Roraima) integrou a Operação Hades, uma megaoperação coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de Alagoas para combater o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Estão sendo executados na operação 307 mandados judiciais em 17 estados do Brasil.

Os alvos são duas organizações criminosas. Em Roraima, a Polícia Civil executou quatro mandados judiciais, entre busca e apreensão, sequestro de bens e um de prisão, em dois bairros.

A Operação Hades resultou no cumprimento da prisão preventiva do empresário L. S. R., de 39 anos, no bairro Jardim Floresta.

Contra ele, há acusações relacionadas ao tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Operação Hades – Foto: Polícia Civil de Roraima

O segundo alvo da Operação Hades é a dona de casa R. N. S., de 50 anos, no bairro Senador Hélio Campos.

A ação também resultou na apreensão de joias, relógios, armas e veículos na residência do empresário.

As armas encontradas são duas pistolas, sendo uma .40 e uma .9mm, um fuzil 5.56, uma carabina .40, uma carabina .22, uma espingarda calibre 12, uma espingarda calibre 20.

OPERAÇÃO HADES

A Operação Hades iniciou com uma investigação em março de 2021 pela DRACCO (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Alagoas, juntamente com o Ministério Público do Estado local.

Assim, após parecer favorável do Gaeco, do Ministério Público de Alagoas, a 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas expediu os mandados.

De acordo com as investigações, as organizações criminosas, lideradas por dois casais, atuavam em larga escala no tráfico de drogas, com ramificações identificadas nos 17 estados alvos da operação.

Do mesmo modo, a investigação apontou para um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, envolvendo empresas de diversos segmentos.

Ao longo das apurações, houve movimentações financeiras que ultrapassam R$ 300 milhões, financiando um estilo de vida luxuoso para os membros das organizações.

A operação contou com cerca de 1.500 agentes de Segurança Pública de diversos estados.

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