A Operação Átria iniciou nessa sexta-feira (1º) no estado do Amapá visando o combate ao feminicídio e outras violências contra a mulher. A ação é feito em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ).

No Amapá, todos os municípios receberão equipes da operação, porém cinco cidades terão ações mais incisivas das forças policiais por registrarem os maiores índices de violência contra o público feminino, de acordo com a Polícia Civil.

São elas: Oiapoque, Laranjal do Jari, Pedra Branca, Porto Grande e Tartarugalzinho, além de Macapá e Santana.

Dentre as estratégias que serão implementadas no estado, estão ações de busca de suspeitos de feminicídio, de ameaça, de lesão corporal, de estupro, de importunação, de perseguição (stalking), de descumprimento de medidas protetivas, entre outros crimes.

Balanço de 2023

Em 2023, a operação Átira trouxe como resultado a prisão de 77 agressores e acolhimento de 678 vítimas em seis municípios: Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Itaubal e Cutias.

Veja outros números da ação:

  • Medida protetiva de urgência solicitada: 162
  • Medida protetiva de urgência fiscalizada: 313
  • Diligência realizada: 313
  • Boletim de ocorrência registrado: 449
  • Inquérito policial instaurado: 40
  • Inquérito policial concluído: 67
  • Auto de prisão em flagrante lavrado: 58
  • Efetivo Policial: + de 200
  • Palestras, orientações: 10

Denúncias

O Amapá conta com três delegacias especializadas de crimes contra a mulher nos municípios de Macapá, Santana e Laranjal do Jari. Todas com atendimento 24 horas.

Nos outros municípios, as delegacias de plantões permanentes atendem as ocorrências.

As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas, ainda, através de ligações para o número 180, que atende todo o território nacional e funciona 24 horas.

O Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes) também recebe as demandas pelo 190.