Em apenas 28 dias, mais de 1.500 vítimas foram atendidas pela Operação Átria, no combate aos crimes contra mulheres no Amazonas.
Os dados compõem o balanço da operação, divulgados nesta segunda-feira (2) na sede do Centro de Comando e Contrrole (CCC).
As ações foram realizadas em todo o estado e resultaram na apreensão de mais de 200 armas e na prisão de mais de 80 suspeitos.
Além disso, em quase 1 mês de operação, mais de 1.200 boletins de ocorrência de violência doméstica e familiar foram registrados.
Segundo a major Tatiana Sousa, comandante do Ronda Maria da Penha
Balanço de Operação Átria
Em março, considerado o ‘mês da mulher’, a Operação Átria atendeu 1.505 vítimas de violência contra a mulher no Amazonas.
Desse número, 8 vítimas foram resgatadas de cárcere privado. No mesmo período, 434 medidas protetivas foram solicitadas pelas vítimas.
Na operação, mais de 200 armas, munições, facas, entre outros, foram apreendidas, com cerca de 12 mandados de prisão.
Os dados foram apresentados pela delegada Débora Mafra, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra Mulher (DECCM).
Reunião na CCC
Além da delegada Débora Mafra, a reunião também contou com a presença da delegada Patrícia Leão, titular da DECCM da Zona Norte; major Tatiana Sousa, comandante do Ronda Maria da Penha e a deputada estadual Alessandra Campêlo.
Na exposição do balanço da operação, a comandante do Ronda Maria da Penha reforçou a atuação em Manacapuru e Itacoatiara, além da capital amazonense.
No período da operação, aconteceram 247 fiscalizações das medidas protetivas, que são aquelas mulheres que já tem as medidas protetivas deferidas pelo judiciário.
Nessas fiscalizações, 3 prisões em flagrante por descumprimentos das medidas foram efetuadas.
Nos três municípios, 157 mulheres foram atendidas nas salas de acolhimento.