A população de Rorainópolis, cidade ao Sul de Roraima, realizou na manhã desta quarta-feira, 8, uma caminhada pedindo justiça para jovem Débora dos Santos Bezerra, de 17 anos, vítima de homicídio em Roraima.
A adolescente foi vítima de homicídio em Roraima, supostamente cometido por um soldado da Polícia Militar de Roraima, com quem mantinha um racionamento amoroso.
Nos vídeos que circulam nas redes sociais, centenas de pessoas andam com cartazes e balões brancos nas mãos gritando por justiça.
A caminhada foi seguida por uma carreata quilométrica.
A população seguiu andando até a frente da sede da Delegacia de Rorainópolis onde o ato foi finalizado.
Outro vídeo mostra a delegada da Polícia Civil (PC-RR) de Rorainópolis falando com a população.
Segundo ela a situação não é fácil e disse que as provas concretas a polícia está buscando.
“É a vida de uma menina que foi ceifada de forma bruta, cruel, covarde. Eu não sei nem dizer se foi um ser humano que fez isso, porque pra mim não pode ser classificado como ser humano uma pessoa que faz uma atrocidade dessa”, disse a delegada.
Veja Vídeo:
Entenda o caso de homicídio em Roraima
Mais um caso homicídio em Roraima foi registrado.
Dessa vez, o corpo de uma mulher foi encontrado na manhã deste sábado, 4, na margem da vicinal 6 (km 3), no município de Rorainópolis, ao Sul de Roraima.
A Polícia Militar de Roraima (PM-RR) informou que foi acionada, às 8h40, para averiguar uma ocorrência de achado de cadáver, possivelmente vítima de homicídio em Roraima
O comunicante informou à polícia ter encontrado um cadáver do sexo feminino, de cor parda, cabelo preto e liso, com idade entre 20 e 30 anos.
Chegando ao local, os policiais verificaram que havia um corpo jogado no chão, na lateral direita da via, a aproximadamente cinco metros do km 3 da vicinal 6.
A vítima estava vestida com uma jaqueta de algodão de cor cinza e short preto.
Ainda segundo a PM, a mulher estava com três perfurações na cabeça, aparentemente causadas por disparos de arma de fogo.
Não foi possível identificar a vítima de homicídio em Roraima, pois estava com o rosto coberto e não foi localizado qualquer documento de identificação.
Os policias questionaram o comunicante sobre a ocorrência, ele disse que estava passando na vicinal, em frente ao lote de sua família, momento em que olhou para o lado e viu o corpo na margem da estrada.
Imediatamente ele acionou a equipe da Polícia Militar para verificar o caso.
Diante dos fatos, o local foi isolado e a Perícia e o Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados.
O caso foi apresentado na Delegacia da Polícia Civil em Rorainópolis e será investigado.
A identificação da vítima será feita pelo IML.
Soldado da PM é suspeito de ter matado jovem no interior de RR
Um soldado da Polícia Militar de Roraima (PM-RR) é o principal suspeito de ter cometido o homicídio em Roraima da estudante Débora dos Santos Bezerra, de 17 anos, em Rorainópolis, cidade ao Sul de Roraima.
Ele está sendo investigado pela Polícia Civil de Roraima (PC-RR).
Segundo relatos de testemunhas à polícia, o soldado tinha um relacionamento amoroso com a vítima de homicídio em Roraima.
A adolescente foi assassinada com ao menos três tiros na cabeça.
Débora foi encontrada morta por volta de 8h de sábado, 4, às margens da vicinal 6 (km 3), em Rorainópolis.
Na sexta-feira, 3, a adolescente saiu de casa por volta de 23h40 para se encontrar com o soldado da PM.
Uma amiga da vítima, uma adolescente que também tem 17 anos, disse à Polícia Civil durante depoimento acompanhada da mãe, que a Debora namorava o policial militar e que ele era casado.
Na noite de sexta-feira, véspera do dia em que o corpo foi encontrado, Débora recebeu uma mensagem do sargento pedindo que o encontrasse “no mesmo local da última vez”.
Ainda segundo relatos da amiga, Débora foi ao encontro com o policial e depois a amiga não conseguiu mais contato com ela.
Na manhã de sábado, ela recebeu a notícia que a amiga tinha sido vítima de homicídio em Roraima.
“Foi instaurado inquérito policial na Delegacia de Rorainópolis para esclarecer as circunstâncias e autoria do crime. A Polícia Civil trabalha com o nome de um suspeito com quem testemunhas afirmam que a vítima tinha um relacionamento amoroso”, informou neste domingo (4) a Polícia Civil.
A amiga disse ainda que a Débora teve uma desavença com a esposa do policial e havia sido ameaçada por ela.
No dia 12 de fevereiro deste ano, Débora havia registrado um boletim de ocorrência por agressão e ameaça contra a esposa do soldado.
No relato, ela disse que a esposa havia descoberto o relacionamento dos dois e passou a persegui-la e ameaçá-la, até que um dia a agrediu fisicamente.
Nota da PM-RR
A Polícia Militar de Roraima (PM-RR) informou por meio de nota que o soldado tomou a iniciativa de se apresentar, espontaneamente à autoridade policial, assim que soube que o nome estava aparecendo em grupos de WhatsApp.
Ele entregou sua arma e o telefone celular para perícia
A nota informou ainda que “a PM aguarda o avançar das investigações e acionará a Corregedoria para acompanhar o caso”.