Um acampamento de garimpo ilegal em Xitei, localizado na Terra Indígena Yanomami (TIY) foi destruído pelas Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa (MD).
Os agentes também encontraram no local um gerador, três motosserras e materiais de cozinha, como freezer, panelas e fogão, além de inutilizados quatro motores grandes e dois pequenos.
Cerca de 27 sacos de cassiterita foram encontrados no acampamento na Terrra Yanomami, com aproximadamente 30 kg cada.
Nenhum garimpeiro foi encontrado, contudo, indígenas confirmaram a presença deles na região.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma iniciativa do Ministério da Defesa para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
A operação mobiliza militares e recursos fluviais, terrestres e aéreos, e está prevista para continuar até 31 de dezembro deste ano.
A operação envolve a repressão ao garimpo ilegal na terra indígena, realizando operações conjuntas para inutilizar a infraestrutura de suporte à atividade ilícita.
Todas as ações também contam com apoio logístico às atividades governamentais de emergência.
As Forças Armadas atuam em articulação com a Casa de Governo, em Roraima, além de agências e órgãos de segurança para fortalecer a proteção dos indígenas.
Terra Yanomami: base de apoio para ações contra o garimpo é preparada pelas Forças Armadas
Uma base de apoio está sendo preparada em Kayana, na Terra Yanoami, pelas Forças Armadas para combater as ações de garimpo ilegal na região.
O início dos trabalhos foi divulgado nesta sexta-feira, 26, pelo Comando Conjunto Catrimani II.
A construção da base na Terra Yanomami começou em abril e faz parte da Operação Catrimani ll, que está sob coordenação do Ministério da Defesa.
A montagem da base ficou a cargo do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), subordinado à 1ª Brigada de Infantaria de Selva.
Estrutura montada na Terra Yanomami
As estruturas montadas na Terra Yanomami têm capacidade para:
- alojamento;
- área de alimentação;
- controle das operações;
- custódia temporária de detidos.
Além disso, os locais possuem energia elétrica e transmissão de dados.
Segundo o Coronel Roberto Sousa, coordenador logístico da atividade, em apenas 10 dias, foi montada uma base com capacidade para 45 ocupantes.
57 militares foram envolvidos na montagem das estruturas. Embora a construção seja de responsabilidade das Forças Armadas, a base será mantida pelas Forças de Segurança.