Um homem identificado como Geovanne de Souza, de 40 anos, conhecido como ‘Toco’, é suspeito de matar a facadas o cunhado, Edilomar Pereira de Souza, de 43 anos, por não aceitar o relacionamento que a vítima tinha com o irmão que ficou viúvo.
O crime foi motivado por constantes discussões entre os dois porque Edilomar,o ‘Dilo’, morava com o companheiro e a mãe do viúvo na mesma residência. Geovanne queria a casa e usou a relação homoafetiva para cometer o crime que aconteceu no sábado (18), no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus.
Durante entrevista exclusiva para o programa Povo Na TV do Grupo Norte de Comunicação, o viúvo deu detalhes sobre o assassinato ao repórter Brunoso. Segundo ele, Geovanne e mais outro irmão, chamado de Cristiano, articularam o crime no momento em que o viúvo estava no trabalho.
“Eles entraram (na casa), o Cristiano abriu o portão. Eles prenderam o (cachorro) rottweiler do Dilo na casa da minha mãe e, depois disso, ‘atiraram’ a primeira facada que seria dentro do quintal. Não satisfeitos, eles vieram esfaqueando ele até do quintal até o portão que o Cristiano abriu de novo e deu continuidade às facadas o Geovanne”, disse.
Viúvo revela crime de homofobia
Perguntado se a motivação do crime se tratava de homofobia, o viúvo confirmou a veracidade e que já tinha registrado um Boletim de Ocorrência em 2022 por receber ameaças dos próprios irmãos.
“Nós deixamos o caso pra lá porque ele (Geovanne) falou que não ia mais mexer com ‘nós’. Então, nós com respeito à nossa mãe, deixamos pra lá para não prejudicar a saúde dela”, comentou.
O casal vivia junto há pelo menos 12 anos. Após o crime, o viúvo precisou se desfazer de todas as coisas que tinha adquirido com o marido e ir para outro lugar com medo de represália dos irmãos.