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Caso Djidja: dono de clínica veterinária deve prestar depoimento à polícia

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A clínica veterinária localizada no bairro Redenção, na zona Oeste de Manaus, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Civil - Foto: Reprodução

O dono da clínica veterinária Maxvet deve prestar depoimentos à Polícia Civil do Amazonas nos próximos dias. O estabelecimento está envolvido no caso Djijda Cardoso.

A ex-sinhazinha do Garantido foi encontrada morta no último dia 28 de maio, na casa da família no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

A clínica veterinária localizada no bairro Redenção, na zona Oeste de Manaus, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Civil. Além do dono da clínica veterinária, depoimentos de outras testemunhas estão sendo colhidos.

O local é suspeito de fornecer Ketamina, medicamento analgésico de uso veterinário utilizado como droga ilícita para os integrantes da família de Djidja e funcionários do salão Belle Femme. 

As investigações apontaram que a família fazia da Ketamina que pode ter levado Djidja a morte em decorrência de uma overdose. O empresário proprietário da clínica não teve o nome divulgado e deve ser peça chave para esclarecer os detalhes da distribuição do medicamento. 

Caso Djidja Cardoso

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, de 32 anos, foi sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins entre 2016 e 2020. Na manhã de terça-feira (28), sua família encontrou Djidja morta em seu quarto.

Após sua morte e denúncias subsequentes, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) lançou a Operação Mandrágora para investigar a seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada pela família de Djidja. Em entrevista na sexta-feira, a PC-AM informou que a investigação já estava em andamento desde abril.

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi presa na quinta-feira (30). Ela foi encontrada com drogas, inclusive nas partes íntimas. Além dela, o filho Ademar Cardoso e três funcionários da rede de salões de beleza da família também foram presos.

No dia 31 de maio, O Tribunal de Justiça do Amazonas manteve as prisões da família Cardoso e funcionários. A justiça argumentou que não houve irregularidades durante a operação que resultou na prisão do grupo.

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