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Ex-namorado de Djijda Cardoso confirma existência da seita ‘Pai, Mãe, Vida’

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Bruno namorou por anos Djidja Cardoso - Foto: Reprodução

O ex-namorado de Djijda Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido, Bruno Roberto, confirmou a existência da seita “Pai, Mãe, Filho”, durante depoimento para a Polícia Civil do Amazonas.  

O depoimento foi colhido na segunda-feira (3). Conforme delegado e titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, a seita induzia outras pessoas ao consumo de drogas ilícitas.  

Bruno também destacou que se aproximou da ex-namorada para afastar Djidja das drogas. 

“Ele relatou que efetivamente os autores do fato administravam uma espécie de seita, e que efetivamente existia uma conduta destas pessoas direcionadas a tentar induzir outras pessoas a utilização de ketamina, confirmado tudo o que já tem no curso do inquérito”, afirmou Bruno.  

Delegado Cícero Túlio contou em coletiva de imprensa que o ex-namorado de Djidja confessou ter feito a tatuagem com o nome da seita “Pai, Mãe, Vida” em um dos encontros na cada da família Cardoso.  

No entanto, o ex-namorado de Djidja informou que pretende fazer uma outra tatuagem por cima.   

Caso Djidja Cardoso

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, de 32 anos, foi sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins entre 2016 e 2020. Na manhã de terça-feira (28), sua família encontrou Djidja morta em seu quarto.

Após sua morte e denúncias subsequentes, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) lançou a Operação Mandrágora para investigar a seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada pela família de Djidja. Em entrevista na sexta-feira, a PC-AM informou que a investigação já estava em andamento desde abril.

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi presa na quinta-feira (30). Ela foi encontrada com drogas, inclusive nas partes íntimas. Além dela, o filho Ademar Cardoso e três funcionários da rede de salões de beleza da família também foram presos.

No dia 31 de maio, O Tribunal de Justiça do Amazonas manteve as prisões da família Cardoso e funcionários. A justiça argumentou que não houve irregularidades durante a operação que resultou na prisão do grupo.

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