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Entenda prisões relacionadas a Djidja Cardoso e uso de Cetamina

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Prisões mais recentes aconteceram na sexta (7) - Fotos: Reprodução.

Na última sexta-feira (7), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou novas prisões relacionadas à morte de Djidja Cardoso e ao uso de Cetamina, substância sintética usada como anestésico animal e também como alucinógeno recreativo.

Hatus Silveira, Bruno Roberto e funcionários de uma clínica veterinária foram presos, depois de Ademar Cardoso, Cleusimar Cardoso, Verônica Seixas, Marlisson Vasconcelos e Claudiele Santos.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (Dip), as investigações encontraram inconsistências entre os depoimentos e o material encontrado nos dispositivos apreendidos.

Desde a morte da ex-Sinhazinha, a PC-AM está em posse de aparelhos celulares, computadores e outros aparelhos de armazenamento e comunicação dos envolvidos.

Novos presos

Hatus Silveira é coach de emagrecimento e supostamente auxiliava a família Cardoso com exercícios físicos. Ele foi preso após investigação da polícia ao usar e administrar a substância Potenay, tonificante muscular de uso animal.

Bruno Roberto é ex-namorado de Djidja Cardoso. Segundo a mãe da vítima, ele estava com ela no dia da morte e esteve envolvido na polêmica do carro abandonado. Apesar disso, acompanhava a investigação em liberdade.

Os outros três presos são da clínica veterinária Maxvet, que fica no bairro Redenção, zona Oeste de Manaus. Um deles é o dono e outros dois, funcionários. Eles são suspeitos de providenciar a Cetamina para uso humano, ou seja, como droga.

Caso Djidja Cardoso

Conhecida pela atuação como Sinhazinha da Fazenda do Boi Garantido, no Festival de Parintins, Dilemar Cardoso foi encontrada morta em 28 de maio, aos 32 anos.

A causa da morte, no entanto, ainda não foi completamente esclarecida e a PC-AM considera inconclusiva. Os laudos médicos apontam depressão dos centros cardiorrespiratórios e edema cerebral de causa não determinada.

As suspeitas, que foram confirmadas por especialistas, apontam para o excesso do uso de Cetamina como uma das responsáveis pela morte de Djidja Cardoso. Desde então, a polícia investiga o uso e a distribuição da substância.

Além disso, as investigações também revelaram estupro de vulnerável e suspeita de uma seita religiosa. A família supostamente tinha doutrinas e dogmas relacionados a elevação espiritual com o uso de drogas.

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