A Polícia Militar apreendeu várias caixas com medicamentos de uso veterinário, entre elas, cetamina. A ação foi realizada em uma residência no bairro Compensa, zona Oeste de Manaus.
A operação foi conduzida por guarnições da 8ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), sob o comando do Capitão Danilo Aguiar.
A apreensão está relacionada ao “caso Djidja”, envolvendo a família da empresária Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que faleceu em 28 de maio devido a uma suspeita de overdose.
As investigações apontam que Djidja fazia parte de uma seita com sua mãe e irmão, onde usavam cetamina, uma droga veterinária, para alcançar um estado de falsa plenitude espiritual.
Com a segunda fase da operação Mandrágora da Polícia Civil, clínicas veterinárias e pet shops estão sendo denunciados e fiscalizados sob a suspeita de fornecerem essas drogas veterinárias ilegalmente para outras finalidades, configurando tráfico.
Caso Djidja
O caso Djidja Cardoso envolve a morte da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, no dia 28 de maio.
A suspeita é que Djidja morreu por suspeita de overdose, o que levou as autoridades a iniciarem uma investigação detalhada sobre as circunstâncias de sua morte.
Inicialmente, as investigações revelaram que Djidja fazia parte de uma seita junto com sua mãe e irmão, e utilizavam drogas veterinárias, como a cetamina, para alcançar estados de “falsa plenitude espiritual.”
Com a continuidade das investigações, as autoridades lançaram a operação Mandrágora, que visa desmantelar as atividades ilegais relacionadas ao uso e fornecimento de drogas veterinárias.
A operação revelou que a seita liderada por Djidja e seus familiares obtinha essas substâncias de clínicas veterinárias e pet shops, que as forneciam de forma ilícita.
A descoberta de tais práticas chamou a atenção para um problema mais amplo, envolvendo o tráfico e uso indevido de medicamentos destinados a animais.