O inquérito sobre o caso da ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em Manaus no final de maio, foi finalizado esta semana.

A investigação da Polícia Civil do Amazonas resultou no indiciamento de 11 pessoas, entre elas, a mãe e o irmão de Djidja.

Eles foram indiciados por tortura com resultado de morte, tráfico de drogas e outros 12 crimes, segundo informações divulgadas pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na quarta-feira (19).

Os indiciados são suspeitos de fornecer e distribuir cetamina, além de incentivar e promover o uso recreativo da droga. A Polícia Civil apura se a morte de Djidja foi causada por overdose da substância.

O delegado convocou, nesta quinta-feira (20), uma coletiva de imprensa para fornecer mais detalhes sobre o encerramento das investigações.

Prisões

Também estão presos funcionários do salão de beleza da família, o ex-namorado da empresária, o coach da família Cardoso, além de dois funcionários de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a cetamina para o grupo. Ao todo, 10 pessoas estão presas.

A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à maquiadora Claudiele Santos da Silva, ao maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, e a um dos funcionários da clínica veterinária implicada no fornecimento da cetamina para a família de Djidja.

Caso djidja

A morte de Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido, completa 23 dias. Ela foi encontrada sem vida na residência onde morava com a família, em Manaus, em 28 de maio.

Didja, de 32 anos, foi uma figura marcante como sinhazinha do boi Garantido durante o período de 2016 a 2020.

Os desdobramentos após a trágica morte de Djidja transformaram o incidente em um caso de polícia: investigações da Polícia Civil revelaram a existência da seita “Pai, Mãe, Vida”.

O grupo era liderado por Ademar, 29 anos, e Cleusimar Cardoso, 53 anos, respectivamente irmão e mãe de Djidja, além da própria ex-sinhazinha.

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