A Polícia Civil eliminou a possibilidade de que o garoto Weverton Pereira Brasil, de 11 anos de idade, tenha sido sedado e estuprado antes de passar mal e morrer no hospital de Pacaraima, Norte de Roraima.
A polícia também autuou o pai do menino e a madrasta, ambos de 34 anos, por abandono de incapaz com resultado de morte.
Eles pagaram fiança de R$1.000,00 (R$500 cada) e vão responder em liberdade. A pena para este crime, em caso de condenação, é de quatro a 12 anos de prisão.
“A hipótese de que o garoto havia sofrido violência sexual foi descartada pela médica que o atendeu na manhã desta sexta-feira, dia 21. Quanto à sonolência, foi constatado que está ligada a um tratamento médico que a criança vinha fazendo há seis meses”, informou a Polícia Civil.
O que aconteceu com a criança?
Weverton morreu na noite de quinta-feira (20), após ser levado pelo tio ao Hospital Délio Tupinambá, em Pacaraima. Na unidade de saúde, a médica de plantão relatou à Polícia Militar que o menino apresentava indícios de abuso sexual e sedação, contudo, a perícia da Polícia Civil desconsiderou essas suspeitas.
De acordo com a polícia, o menino Weverton foi deixado sozinho em casa pelo pai e pela madrasta, encarregado de cuidar de dois irmãos menores, de 2 e 8 anos, quando começou a se sentir mal.
“Extremamente debilitada, a criança pediu ao irmão de 8 anos que pedisse ajuda ao tio, que trabalhava na casa ao lado. Ao ver a criança naquele estado, o tio a levou ao hospital, onde ela faleceu pouco tempo depois”, detalhou a polícia.
O delegado responsável pelo caso solicitou ao Instituto de Medicina Legal (IML) a investigação para determinar a causa da morte
Com informações de Folha BV e G1
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