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Reverendo Amilton afirma que não negociava vacinas

Em depoimento na CPI da Pandemia nesta terça-feira, 3, o reverendo Amilton Gomes de Paula afirma desconhecer a “narrativa” de negociação das vacinas no governo. Sobre a atuação Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), Gomes diz que o trabalho da Senah é humanitário, mas abriu “conversações” devido ao preço de US$ 3,50 informado por Luiz Paulo Dominguetti. O religioso reforçou que “nunca havia negociado vacinas” e que apenas “apresentou as informações” ao Ministério da Saúde.

O reverendo afirmou também que seu encontro com Dominguetti ocorreu em fevereiro, e que disse que a proposta para aquisição de 400 milhões de doses da Astrazeneca com a Davati ocorreu no dia 16 do mesmo mês. 

“Nós fomos pra reunião, e já havia discutido com o Dominguetti antes, que o preço menor seria de R$ 3,50 para todo mundo”, disse o reverendo. 

Negando ter contatos no Ministério da Saúde, o reverendo Amilton Gomes de Paula disse que enviou e-mail à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, para marcar reunião no dia 22 de fevereiro, às 16h30, com vistas à “apresentação e possível negociação da vacina AstraZeneca”.

O reverendo afirmou que foi recebido na data pelo então diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério Lauricio Monteiro Cruz.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) questionaram a facilidade e a rapidez com que Amilton de Paula foi recebido, diante do fato de não ter contatos no ministério.

“Só estive no Ministério da Saúde algumas vezes.” afirmou ele. 

 

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